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O ópio é um líquido leitoso extraído da planta papoula, onde dele derivam-se várias substâncias utilizadas como analgésicos como a morfina e a codeína (de origem natural), que auxiliam no tratamento de dor moderada a severa e eles são classificadas como opiáceos. [1,2]

Os opióides, diferente dos opiáceos, são substâncias produzidas sinteticamente que possuem ação semelhante aos naturais. Dentre eles se encontram a meperidina, a oxicodona, o propoxifeno e a metadona [3]

Tanto os de origem natural, quanto de origem sintética são depressores do sistema nervoso central e possuem uma grande importância na área da saúde, porém o cuidado à prescrição e às doses indicadas, deve ser um ponto de atenção, pois seu poder no organismo humano é tão significativo que pode desencadear tolerância, dependência e trazer prejuízos ao indivíduo [1,3]

O que causa ao organismo?

Em conformidade, esses narcóticos são utilizados para casos clínicos de dores agudas ou crônicas que assolam os pacientes, pois elas são capazes de se ligarem a receptores do sistema nervoso central, as amenizando. Seus meios de administração podem ser via oral, mas também podem ser por vias intravenosas ou vias intramusculares, sendo essas as vias geralmente utilizadas em ambiente hospitalar. Seu uso, acarreta algumas reações dependendo da incidência da administração [1,2,3]

Efeitos de uso único (a depender da dose):

  • Sensação de bem-estar
  • Euforia acompanhado de profunda sensação de tranquilidade
  • Sonolência
  • Pupilas contraídas
  • Instabilidade do humor
  • Confusão mental
  • Constipação intestinal
  • Náuseas e vômitos.

Efeitos de uso contínuo (a depender da dose):

  • Sonolência
  • Constipação
  • Náuseas e vômitos
  • Tontura
  • Confusão mental e alucinações
  • Tolerância, o que indica uma necessidade de aumento de dosagens cada vez maiores.

Efeitos na overdose (dose muito superior à recomendada):

  • Inconsciência
  • Estado de coma
  • Depressão respiratória
  • Edema pulmonar
  • Morte.

Referências

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